O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva focou o seu discurso, no ato de lançamento de sua pré-candidatura a presidente da República neste sábado, na defesa da soberania nacional, com críticas às privatizações. Também revelou a sua intenção de unir os democratas e negou ter sentimento de vingança em virtude dos processos que o levaram a passar 580 dias preso entre 2018 e 2019. Numa fala lida, o petista listou programas de sua gestão e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) destruiu boa parte das suas realizações.
Apesar das críticas, o adversário não foi citado nominalmente nenhuma vez pelo petista durante o seu discurso. Lula disse ter orgulho de Geraldo Alckmin (PSB) ter aceitado ser vice e se comprometeu a trabalhar para trazer novos apoios para a sua candidatura:
— Queremos unir os democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e de todos os credos religiosos. Para enfrentar e vencer a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação, a exclusão que pesam sobre o nosso país. Queremos construir um movimento cada vez mais amplo de todos os partidos, organizações e pessoas de boa vontade que desejam a volta da paz e da concórdia ao nosso país — discursou.
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