Em novo livro, Francisco Bosco apresenta balizas para reconstruir o debate público no Brasil, que considera inflamado e autoritário. Para o ensaísta, correntes que protagonizaram a política brasileira desde 2013, como a Lava Jato e movimentos identitários, partiram de premissas corretas, mas atacaram bases do Estado de Direito, o que levou a um esgarçamento do tecido social que deve ser enfrentado por meio de um pacto de observância do direito e das instituições.
O retrato não é nada lisonjeiro: o debate público no Brasil está “inflamado, mistificado, agressivo, autoritário e frequentemente em petição de miséria intelectual”, escreve Francisco Bosco, 45.
Em seu novo livro, “O Diálogo Possível”, o ensaísta carioca investiga muitos nós da trama social esgarçada do país e apresenta um extenso diagnóstico do “desencontro do Brasil consigo mesmo”.
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