Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Lava Jato, PT, nova direita e identitários questionaram direito e instituições, diz ensaísta; Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Para Francisco Bosco, é preciso refundar debate público com bases liberais de negociação e produção de consensos. O ensaísta Francisco Bosco no pátio do condomínio onde mora, na zona sul do Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli/ Folhapress

 

 

Em novo livro, Francisco Bosco apresenta balizas para reconstruir o debate público no Brasil, que considera inflamado e autoritário. Para o ensaísta, correntes que protagonizaram a política brasileira desde 2013, como a Lava Jato e movimentos identitários, partiram de premissas corretas, mas atacaram bases do Estado de Direito, o que levou a um esgarçamento do tecido social que deve ser enfrentado por meio de um pacto de observância do direito e das instituições.

O retrato não é nada lisonjeiro: o debate público no Brasil está “inflamado, mistificado, agressivo, autoritário e frequentemente em petição de miséria intelectual”, escreve Francisco Bosco, 45.

Em seu novo livro, “O Diálogo Possível”, o ensaísta carioca investiga muitos nós da trama social esgarçada do país e apresenta um extenso diagnóstico do “desencontro do Brasil consigo mesmo”.

Leia mais na Folha de São Paulo