“Rato de Redação: Sig e a História do Pasquim”, de Márcio Pinheiro, revela como o choque de egos entre Tarso de Castro e Millôr Fernandes foi decisivo para que o jornal vivesse seus dois melhores momentos —aqueles que revolucionaram a imprensa brasileira.
Tarso é a força motriz da fase inaugural. Ao lado de outro fundador, o cartunista Jaguar, fez com a aventura –abrir uma publicação alternativa durante o período mais opressor da ditadura militar– virasse um fenômeno que surpreendeu a vaidade, o talento e a porra-louquice deles próprios.
Com 16 semanas de existência, o jornal em que jornalistas eram patrões chegou a 80 mil exemplares vendidos; dali a pouco, atingiria a marca dos 200 mil. Sob o coturno do AI-5, os leitores aprovaram a liberdade temática, o humor debochado, a incorreção política, a linguagem coloquial (não parecia escrito, mas falado) e –por que não?– certo desbunde.
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