Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmaram na tarde desta terça-feira, durante uma entrevista coletiva na sede do Ministério Público do Rio, no Centro, que a Operação Calígula, que culminou na prisão dos delegados Marcus Cipriano e Adriana Belém, vazou. A promotoria chegou a esse consenso após encontrar na casa de Cipriano a decisão de prisão, proferida pelo juiz Bruno Ruliere.
Deflagrada nesta terça-feira contra a organização criminosa liderada por Rogério de Andrade e seu filho Gustavo de Andrade, e integrada por dezenas de outros criminosos, incluindo Ronnie Lessa, a operação Calígula prendeu 12 pessoas, de um total de 29 mandados de prisão. Outros dois alvos da ação já estavam na cadeia, entre eles o PM Márcio Araújo, suspeito de chefiar a segurança da organização, preso pela morte de Fernando Iggnácio, que disputou com Rogério de Andrade o espólio do contraventor Castor de Andrade.
Houve ainda 119 de busca e apreensão, incluindo quatro bingos comandados pelo grupo. Foram alvos de denúncia um total de 30 pessoas, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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