Avessa aos holofotes, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber passou os últimos dez anos na Corte praticamente sem conceder entrevistas. Próxima ministra a assumir a presidência do STF, é vista pelos pares como extremamente discreta e técnica. No entanto, Weber tem assumido uma postura mais contundente nos autos dos últimos processos que relatou e se tornou um dos nomes mais temidos pelos bolsonaristas.
Em setembro, a ministra vai ser empossada como presidente da mais alta Corte do país — no auge da campanha eleitoral de 2022. Ela será a terceira mulher a ocupar o cargo. Desde o ano passado, Weber viu crescer o seu protagonismo no STF. O principal desafio é manter uma relação institucional equilibrada entre o Judiciário e o Palácio do Planalto, sem ceder aos rompantes do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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