O Jornalismo brasileiro amanheceu em luto nesta terça-feira, 17, com o falecimento de Rosvita Saueressig Laux, aos 70 anos, em São Paulo. A jornalista, que trabalhou na fundação do Valor Econômico, em 2000, enfrentava complicações de saúde variadas, a exemplo de uma trombose, que levaram a frequentes internações hospitalares no último ano. Ela deixa o marido Ney, com quem dividiu cinco décadas de vida, os filhos Carlos e Guilherme, noras e netos.
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Rosvita ingressou na área pela Folha da Manhã, em 1971, onde trabalhou como repórter e chefe de Reportagem até 1975. Nos anos seguintes, atuou no setor de Publicações Especializadas do Coojornal, onde também integrou a diretoria. Em 1981, chegou a ser presa no Madre Pelletier, junto com Elmar Bones, Osmar Trindade e Rafael Guimaraens, pela publicação de uma reportagem sobre o combate do Exército à guerrilha do Araguaia.
A prisão de Rosvita é vívida na lembrança de Beth Corbetta, que chegou a visitar a amiga com um vaso de violetas brancas. “Eu estava voltando de viagem e parei para tomar café, quando vi a ‘Gorda’ estampando a capa da Zero Hora. Segui direto para o Madre Pelletier, mas quando tentei entrar, falaram-me que somente a família poderia visitá-la. Acabei dando meu nome para o guarda e ele viu que eu era uma das ‘familiares’ liberadas”, emocionou-se a colega, em conversa com a reportagem de Coletiva.net.
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