Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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Bolsonarista é condenado por fake news que liga mulher à facada de Adélio; Estado de Minas

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''Meu rosto foi vinculado a um crime. Agora, quero que minha imagem e meu nome sejam associados a uma justiça que foi feita'', diz vítima. Após Lívia Gomes Terra ser alvo de uma falsa acusação de crime feita pelo engenheiro Renato Henrique Scheidemantel, a sindicalista começou a ser atacada nas redes sociais (foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais)

 

 

Acusada de ser a mulher que passou a faca para Adélio Bispo cometer o atentado contra o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, a bancária e sindicalista de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, Lívia Gomes Terra, de 41 anos, obteve uma importante vitória junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O engenheiro carioca e bolsonarista Renato Henrique Scheidemantel, de 53, foi condenado por calúnia após publicar em suas redes sociais que Lívia teve participação na tentativa de homicídio do presidenciável.

Em 8 setembro de 2018, dois dias após o atentado contra Bolsonaro, a bancária foi surpreendida com uma publicação feita por Renato no Facebook que continha suas fotos, expondo-a como coautora da ação criminosa. Logo, o juiz da 27ª Vara Criminal do TJRJ, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, entendeu que a “materialidade restou positivada” e aplicou uma pena de 10 meses e 20 dias de detenção, conforme consta na sentença assinada na última sexta-feira (13/5).

No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída por uma restritiva de direitos – ou seja, uma conversão à prestação de serviços comunitários que serão determinados por um juiz da execução penal.

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