O barulho em torno da visita de Elon Musk ao Brasil tem tudo para acabar sendo só isso mesmo – barulho. Para fazer um programa com o alcance e a ambição do que o bilionário sul-africano veio propagandear em São Paulo, seria necessário uma licitação, o que não é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal a esta altura do ano eleitoral.
Pela legislação, a partir de maio, os presidentes ficam impossibilitados de contrair dívidas que não possam ser cumpridas no seu mandato. Bolsonaro, portanto, só poderá fazer negócio com Elon Musk se ganhar a reeleição em outubro.
Mas há um outro detalhe importante: o programa que Musk veio vender ao governo brasileiro nesta sexta-feira já existe desde 2018, custou mais de R$ 700 milhões de reais e foi implementado por meio de um acordo da Telebras com o maior concorrente de Musk nos Estados Unidos – a Viasat Telecomunicações, do igualmente bilionário Mark Dankberg.
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