Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Ala do governo defende decreto de calamidade a 4 meses da eleição, por Idiana Tomazelli, Julia Chaib, Marianna Holanda/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Medida flexibilizaria regras fiscais e liberaria gastos para subsidiar combustíveis, mas enfrenta resistência da Economia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto - Gabriela Biló - 13.abr.2022/Folhapress

 

 

A pressão por uma solução contra a alta no preço dos combustíveis levou uma ala do governo Jair Bolsonaro (PL) a defender um novo decreto de calamidade pública a apenas quatro meses da eleição.

Sob a vigência da calamidade, o entendimento é que o governo teria mais segurança para abrir créditos extraordinários —que permitem uso de recursos fora do teto de gastos (regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação). O objetivo é custear medidas para subsidiar os preços ou pagar auxílios a caminhoneiros, entregadores e motoristas de aplicativo.

Entre as justificativas usadas por quem defende o uso do instrumento, estão a Guerra da Ucrânia e um suposto risco de desabastecimento de diesel.

Os defensores da calamidade afirmam que o mecanismo, previsto na Constituição e também na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), afasta os requisitos formais de urgência e imprevisibilidade para abertura de crédito extraordinário.

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