A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul (SEAPDR) lançará nos próximos dias o terceiro alerta sanitário para a raiva bovina no Estado. A ação deve-se aos 37 focos da doença notificados em 19 municípios durante os cinco primeiros meses do ano. O número é 27,5% superior ao registrado durante 2020 e equivale a praticamente 78% dos casos ocorridos de janeiro a dezembro de 2021.
A preocupação é maior porque, a partir de agora, a população do morcego hematófago, transmissor do vírus causador da doença, aumenta. “Os animais que nasceram entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 passam a, também, alimentar-se de sangue”, explica o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da SEAPDR, Wilson Hoffmeister.
Soma-se a isso a maior suscetibilidade dos transmissores ao patógeno devido às intensas mudanças climáticas do período. “Este ano, tivemos seca e, depois, muita chuva, estressando os animais e baixando a imunidade das colônias, que contraíram o vírus mais facilmente e migraram de um local para outro”, analisa Hoffmeister.
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