Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Sob pressão, Aras tentará ganhar tempo antes de opinar sobre decisão de Kassio; por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura/O Globo

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O Procurador-Geral da República Augusto Aras, para quem a Lava Jato é uma "caixa de segredos" | jorge William/ Agência O Globo

 

 

A decisão do ministro Kassio Nunes Marques que livrou da cassação o deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR) por disseminar fake news contra as urnas eletrônicas coloca pressão sobre o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Como a PGR ainda pode recorrer da decisão, ministros do Supremo têm feito pressão sobre Aras para que o faça. Nesse caso, Aras teria que se manifestar contra a decisão de Kassio, que pretende deixar a discussão do tema na 2a Turma do STF.

O procurador-geral, porém, pretende esperar que algum adversário de Francischini no Paraná recorra antes dele, de forma que ele só precise se manifestar em outra etapa do processo.

A equipe da coluna apurou que os atuais presidente e vice-presidente do TSE, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, e a ministra Cármen Lúcia fizeram chegar a Aras a sua preocupação com a decisão que salvou Francischini.

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