Enquanto o presidente Alberto Fernández afirma que lucro extraordinário deve ser usado para gerar igualdade e justiça social, os empresários advertem sobre as consequências nos investimentos e veem na iniciativa uma forma de o governo cumprir a meta com o FMI sem fazer um ajuste fiscal.
O governo argentino anunciou o envio ao Congresso de um projeto-lei que cria o chamado “imposto sobre a renda inesperada” sobre as grandes empresas beneficiadas pelo aumento dos preços internacionais devido à guerra na Ucrânia, uma iniciativa rejeitada pelos principais empresários do país.
“Esta guerra nos submete a duas realidades: que milhões de seres humanos entrem em risco enquanto poucos ganham muitíssimo com os efeitos dessa guerra. Essa é a imoralidade que não podemos permitir. Estamos aqui para equilibrar aquilo que foi desequilibrado”, disse na noite desta segunda-feira (6) o presidente Alberto Fernández, acompanhado pelo ministro da Economia, Martín Guzmán, na Casa Rosada.
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