Passados cinco meses da implementação do novo sistema de comercialização de biodiesel no Brasil, já é possível fazer um balanço positivo da mudança adotada, que aconteceu a partir de 1º de janeiro de 2022 em substituição aos leilões. Alguns obstáculos iniciais foram evidentes, como a falta de prazo para uma transição planejada para implantação do novo sistema no qual os distribuidores contratam e compram o produto diretamente dos produtores. Não houve tempo para a cadeia e para o governo se prepararem para uma nova realidade ainda desconhecida, o que gerou insegurança. Ainda persiste um importante desafio, que é a questão envolvendo a compensação do ICMS, já que alguns Estados ainda não adotaram o modelo proposto pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).
Erasmo Carlos Battistella, presidente da BSBIOS, entende que, de qualquer forma, o mercado se organizou rapidamente, e atendeu a demanda sem deixar faltar o produto para uma mistura de 10% (B10), já que havia capacidade planejada para B14. “Por outro lado, depois desses primeiros meses, já celebramos a oportunidade de construir parcerias com mais flexibilidade e que ajudam o mercado a ser mais competitivo. Produtores e distribuidores têm agora um ambiente de negociação com mais liberdade para definir estratégias customizadas para otimizar o processo e criar soluções novas de logísticas e de qualidade do produto, dentro das especificações do produto, que representam menos custo e mais eficiência”, destaca.
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