O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Ricardo Jobim (Novo), afirmou que o lançamento da pré-candidatura de Eduardo Leite (PSDB) vai contra a própria palavra do ex-governador, que afirmou, antes mesmo das eleições, que não pretendia ser reeleito como chefe do executivo gaúcho. Na visão de Jobim, o Rio Grande do Sul e o povo gaúcho não devem ser encarados como um prêmio de consolação, após não ter sido escolhido como candidato à presidência nas prévias tucanas deste ano.
Para o pré-candidato do Novo, a palavra de um político, ainda mais quem já foi governante, precisa ser cumprida. “Isso só mostra o quanto a vaidade cega mesmo as pessoas. O Rio Grande do Sul e a nossa gente não merecem ser tratados como prêmio de consolação por uma corrida frustrada ao Planalto”, diz Ricardo Jobim, que enfatizou que o movimento de Eduardo Leite se trata de carreirismo político, algo que vai contra seus princípios. Jobim ressalta ainda que é “mais fácil quebrar uma promessa e um princípio do que perder as regalias de um cargo público”. Jobim diz que atos deste tipo são a prova real da “politicagem profissional” que tanto critica e que, neste momento, é mais importante pensar em como fazer para alavancar o estado para um novo patamar do que em si próprio. “Quanto vale a palavra empregada pelo gaúcho? Eu não fui criado dessa maneira. Vamos falar de ideias, não de pessoas”, finaliza. |