Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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RS: Fernando Albrecht completa 25 anos como colunista do Jornal do Comércio

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Fernando Albrecht é um dos maiores nomes do jornalismo gaúcho. Antes de atuar exclusivamente como jornalista trabalhou em bancos e emprestou sua genialidade ao mundo da propaganda.

Nesta segunda-feira(20), uma página comemora as Bodas de Prata dele como editor da página 3 do Jornal do Comércio.  Tive a honra de trabalhar ao lado no Jornal Gente, da Rádio Band, antes ele foi editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha. 

Amigo, parceiro, texto brilhante com pitadas de ‘ respeitosa sacanagem’…  Parabéns, Alemão!!

 

Abaixo o texto ‘Um dia de 25 anos’, onde ele comemora os 25 anos de ‘Começo de Conversa’.

 

“Uma coisa deixei bem claro para o meu eu interior: se não estou me divertindo em pelo menos um terço do tempo do meu trabalho, algo está muito errado. Esse tem sido meu norte, sul, leste e oeste.

Acho que também prolonguei minha vida na mesma proporção nestes 25 anos de Começo de Conversa. Agradeço a mim mesmo por ser fiel a esse princípio.

Confesso que a fórmula embute uma pitada de sacanagem aqui e acolá. É preciso sacar um sorriso para atravessar esse vale de lágrimas, a vacina que só dá reação positiva.

Como respondeu a atriz Tônia Carrero quando perguntaram se ela era feliz: “Eu sou feliz várias vezes por dia.” É verdade que, entre uma felicidade e outra, há muita tristeza e tragédia. Nessas horas, pensamos que Deus nos largou de mão.

E em quanto tempo devemos completar a travessia? Bom, isso depende de vários fatores. Verdade que esses tempos esculpem rugas de preocupação e a revolta dos bichinhos microscópicos também não ajudam.

Mas estamos aí, como dizia o chargista Sampaulo. Ou, como abria os trabalhos nas reuniões da diretoria o poderoso Roberto Marinho, já aos 90 anos: “Se um dia eu vier a falecer…”

São 9.125 dias (dentro da margem de erro), 25 anos ou um quarto de século, dependendo da ampulheta de cada um. Para mim, foi ontem.”