Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Prisão de Milton Ribeiro: silêncio no grupo de WhatsApp de Bolsonaro e preocupação com emocional de ex-ministro do MEC, por Thiago Bronzatto/O Globo

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Palácio do Planalto acende sinal de alerta com novo escândalo envolvendo governo. Em vídeo, Bolsonaro afirmou que colocaria 'cara no fogo' por Milton Ribeiro, alvo da PF Cristiano Mariz/O Globo

 

 

O grupo de WhatsApp do presidente Jair Bolsonaro e seus ministros costuma amanhecer agitado, com notícias positivas de cada pasta ou com teorias conspiratórias. Nesta quarta-feira, porém, o canal estava inerte, num “silêncio sepulcral”, segundo o relato de integrantes do governo. O motivo da rara calmaria era o constrangimento causado pela prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores lobistas que tinham acesso exclusivo ao Palácio do Planalto.

De acordo com um integrante da Esplanada, ninguém se manifestaria até Bolsonaro dar a primeira palavra sobre o escândalo. Outro membro do alto escalão do Executivo disse reservadamente que até gostaria de ligar para familiares de Milton Ribeiro para prestar solidariedade, mas tinha receio de cair em alguma interceptação telefônica da PF.

Para encerrar o desconforto, Bolsonaro falou sobre o episódio da prisão do ex-ministro do MEC em uma entrevista à Rádio Itatiaia. Se antes o presidente botava a cara no fogo por Milton Ribeiro, agora ele virou a cara e jogou o ex-aliado na fogueira:

— Que ele responda pelos atos dele — disse o presidente.

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