Porto Alegre, terça, 30 de abril de 2024
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Pacote para turbinar benefícios sociais pode esbarrar em restrições eleitoral e fiscal, por André Borges e Anna Carolina Papp/O Estado de São Paulo

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A 100 dias das eleições, criação de uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil tem como entrave a legislação eleitoral. Pooposta do governo visa ampliar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

 

 

Em busca de amenizar o custo político da disparada dos combustíveis, a proposta do governo de turbinar benefícios sociais, incluindo a criação de uma bolsa-caminhoneiro de até R$ 1 mil por mês, a 100 dias das eleições, esbarra em restrições jurídicas e fiscais, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.

A reportagem apurou que as movimentações têm sido acompanhadas com lupa por membros do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão que fiscaliza o uso do dinheiro público.

A legislação eleitoral determina que, no ano em que se realizam as eleições, fica proibida a distribuição gratuita de bens ou benefícios pela administração pública. As únicas exceções são programas sociais que já estejam em curso. Fora isso, é preciso que o governo publique um decreto de “estado de calamidade pública” ou de “situação de emergência”.

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