A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o gabinete paralelo de pastores lobistas no Ministério da Educação (MEC) mostrou que o advogado Luciano Musse, ex-gerente de projetos na Secretaria Executiva da Pasta, e o pastor Arilton Moura se hospedaram pelo menos dez vezes no hotel Grand Bittar, em Brasília, em datas coincidentes.
O advogado foi infiltrado pelos pastores no MEC e passou quase um ano no cargo. O hotel era usado para negociações de verbas federais com prefeitos, como revelou a Folha de São Paulo.
A análise nos arquivos do hotel mostrou um total de 63 hospedagens no nome de Arilton Moura e 29 no nome dele Luciano Musse desde 2020. Os investigadores também encontraram um check-in do pastor Gilmar Santos.
Leia mais em O Estado de São Paulo