Porto Alegre, terça, 30 de abril de 2024
img

Petrobras retoma tentativa de venda da Refap, por Jefferson Klein/Jornal do Comércio

Detalhes Notícia
Refinaria de Canoas esteve perto de ser vendida ao Grupo Ultra MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC

 

 

Após o insucesso nas negociações envolvendo a refinaria Alberto Pasqualini (Refap) no ano passado, quando a Petrobras e a Ultrapar (Grupo Ultra) não chegaram a fechar acordo, o complexo localizado em Canoas voltou a ser colocado à disposição para alienação pela estatal. Na noite desta segunda-feira (27), em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que reiniciou o processo de venda da Refap, assim como da refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e da refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, bem como os ativos logísticos integrados a esses empreendimentos.

No caso do complexo gaúcho, as estruturas oferecidas, além da refinaria, compreendem dois terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos de curta e longa extensão, que interconectam a refinaria e os terminais, e também possibilitam acesso direto à cadeia de suprimento de petróleo e ao mercado consumidor brasileiro de derivados de petróleo. A Petrobras contratou o Citigroup Global Markets Assessoria (Citi) para atuar como seu assessor financeiro exclusivo na potencial transação.

A empresa que quiser participar da disputa deverá notificar formalmente o Citi até o dia 15 de julho sobre seu interesse. Para integrar o processo, o eventual comprador deverá atender a, pelo menos, um de dois critérios de elegibilidade. No caso de empresas do setor de óleo e gás, as companhias devem ter receita bruta anual, em 2021, superior a US$ 3 bilhões e possuir e operar ativos de produção, refino, transporte, logística, varejo, comercialização ou distribuição de petróleo e/ou seus derivados. Já investidores financeiros devem contar com, pelo menos, US$ 1 bilhão em ativos sob gestão ou controle.

Leia mais no Jornal do Comércio