Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Relatório enviado ao STF detalha atuação do gabinete paralelo que agia no MEC, por Luana Patriolino/Correio Braziliense

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Ex-ministro teria se reunido 18 vezes com Gilmar e Arilton, que são apontados como operadores de compra de apoio político e corrupção - (crédito: Catarina Chaves/MEC)

 

 

No relatório que remeteu ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) descreve que havia, dentro do Ministério da Educação (MEC), uma estrutura para a “cooptação de prefeitos” por meio de liberação de verbas, que envolveria o gabinete paralelo formado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. O documento, ao qual o Correio teve acesso, mostra também que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teria se reunido 18 vezes com os dois religiosos que estão sendo apontados como operadores do esquema irregular.

Segundo o documento da PGR, “de tudo o que foi apurado até o momento, percebemos que Arilton tinha, sim, participação ativa junto a prefeitos no que diz respeito a assuntos relacionados ao Ministério da Educação. Foi citado pelos prefeitos de Jaupaci-GO, Jandira-SP e Luis Gonzaga-MA, em algo que chamamos de ‘cooptação de prefeitos’, sendo uma de muitas outras participações dessa personagem no contexto dos crimes aqui investigados”.

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