Representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, a servidora Maria Rita Serrano relata gritos, tapas na mesa e tentativa de intimidação por parte do ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, nas reuniões do colegiado.
O executivo é alvo de uma série de denúncias de assédio sexual, que o levaram a pedir demissão do cargo. Maria Rita conta que respondeu a dois processos internos na instituição por ter contrariado a ordem de não fazer críticas ao governo e à Caixa e apoiar movimentos de trabalhadores do banco.
— O plano (da cúpula da Caixa) era encontrar uma base legal para me retirar do conselho, mas fui eleita pelos trabalhadores. Os procedimentos duraram um período longo e eles chegaram à conclusão que não tinha o que fazer — disse Rita.
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