Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Flávio Bolsonaro diz que é impossível conter reação de apoiadores a resultado de eleições, por Felipe Frazão/O Estado de São Paulo

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‘Como a gente tem controle sobre isso?’, diz senador sobre eventual levante diante de derrota do pai Foto: Mateus Bonomi/Estadão

 

 

Coordenador da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o presidente não terá como controlar uma eventual reação violenta de apoiadores que contestem o resultado das urnas. Flávio não quis confirmar se Bolsonaro reconheceria uma derrota, mas negou que planeje estimular um levante. “Algo incentivado pelo presidente Bolsonaro, a chance é zero”, disse ele em entrevista ao Estadão.

Filho primogênito de Bolsonaro, Flávio sugeriu que militares se pronunciem oficialmente se o Tribunal Superior Eleitoral ignorar as recomendações para a transparência das eleições feitas pela Defesa. “Se as Forças Armadas apontam vulnerabilidades, e o TSE não supre, é natural que essas pessoas tenham que se posicionar (dizendo): ‘A gente não pode garantir que as eleições vão ser seguras’.”

O presidente vai aceitar o resultado da eleição?

O presidente pede uma eleição segura e transparente, era o que o TSE deveria fazer por obrigação. Por que não atende às sugestões feitas pelo Exército se eles apontaram que existem vulnerabilidades e deram soluções? A bola está com o TSE.

Se o TSE não ceder, não fizer a reunião técnica que foi pedida pelos militares, as Forças Armadas devem fazer o quê?

Se as Forças Armadas apontam vulnerabilidades, e o TSE não supre, não resolve esses problemas, é natural que essas pessoas, talvez via comandante do Exército, via ministro da Defesa, tenham que em algum momento se posicionar: ‘Olha, sugerimos, houve alterações, apontamos vulnerabilidades, o TSE não quer fazer, por consequência a gente não pode garantir que as eleições vão ser seguras’. Para que chegar a este ponto? Essa resistência do TSE em fazer o processo mais seguro e transparente obviamente vai trazer uma instabilidade. E a gente não tem controle sobre isso. Uma parte considerável da opinião pública não acredita no sistema de urnas eletrônicas.

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