Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Apoio forçado do MDB ao PSDB terá graves efeitos colaterais, por Taline Oppitz/Correio do Povo

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Apesar de indicação da cúpula nacional, emedebistas gaúchos não estão inclinados a apoiar pré-candidatura de Leite ao governo do RS. Apoio do MDB ao PSDB pode ter efeitos colaterais | Foto: Ricardo Giusti

 

 

O impasse envolvendo o MDB e o PSDB no Rio Grande do Sul segue sem desfecho e atrasando articulações de outros partidos. Até aqui, mesmo com a pressão da cúpula nacional do MDB, lideranças gaúchas do partido não apenas resistem, mas se uniram em torno da candidatura própria. Presidente do PSDB no Estado e um dos articuladores do partido, o deputado federal Lucas Redecker foi preciso ao avaliar o cenário, mencionando questão que deveria ser óbvia, mas que vem sendo ignorada pelos caciques. “Tudo que é construído de cima para baixo não é natural. Qual será o resultado na prática, durante a campanha, da adesão forçada de um partido a uma candidatura?”, questionou, durante entrevista ao programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, em referência aos movimentos para que o MDB gaúcho recue, forçadamente, do protagonismo com Gabriel Souza para apoiar Eduardo Leite (PSDB).

Redecker está coberto de razão. Segundo o deputado federal Osmar Terra (MDB), não apenas as lideranças emedebistas estão unidas em torno da candidatura própria. “A base do partido no Estado está indignada. Essa decisão, goela abaixo, não vai acontecer”, disse. Terra destacou ainda as alas distintas do MDB, que, no Nordeste, apoia Lula (PT), e que, no Sul, está com Jair Bolsonaro (PL).

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