Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Exigência de perfil de crianças dificulta processo de adoção no RS, por Lucas Eliel e Camila Souza/Correio do Povo

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Maior parte dos pretendentes quer adotar acolhidos brancos de 0 a 6 anos, que não tenham deficiência ou problemas de saúde | Foto: Ricardo Giusti

 

 

Um ato de amor, mas também de bastante responsabilidade, a adoção é um processo que pode ser longo e deve ser bastante pensado por quem tem desejo de iniciar uma nova família. No Rio Grande do Sul e no Brasil, há uma divergência entre o perfil adotado e o disponível para adoção e muitos acabam não tendo a oportunidade de ingressar em um novo lar.

Com base em dados até o final de junho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há no Brasil 29.768 crianças e adolescentes em redes de acolhimento, 4.156 disponíveis para adoção e outras 4.947 em processo para serem adotadas. Em nível nacional, existem hoje 32.895 pessoas habilitadas para adotar. Ao todo, 11.496 foram adotados desde 2019, quando foi instituído o atual Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).

Já no Rio Grande do Sul, ao visualizar as estatísticas até o final de junho, há 3.359 crianças e adolescentes acolhidos, com 499 estando disponíveis para adoção e 749 em processo para serem adotadas. Os pretendentes são 3.651. Foram 1.364 os adotados em território gaúcho desde 2019.

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