Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Porto Alegre mantém queda no número de casos de dengue

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Equipe formada por agente de combate a endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde realizam ação de combate a dengue. Foto: Cristine Rochol/ PMPA

Boletim divulgado nesta terça-feira, 5, pela Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre, indica a manutenção da queda de notificações de suspeitas de dengue e de casos da doença em Porto Alegre. Em relação ao mosquito Aedes aegypti, nesta semana também não há registro de alta infestação do vetor em nenhum dos bairros monitorados pela prefeitura, mas na Vila João Pessoa o índice de infestação é moderado.

O dado acumulado do ano é de 5.364 notificações de suspeitas feitas à vigilância epidemiológica, com 3.208 casos confirmados (59,8%), dos quais 2.999 são contraídos em Porto Alegre (autóctones) e 209 são importados ou têm o local provável de infecção indeterminado.

Em relação a casos contraídos na cidade, também o registro é menor em relação à semana anterior. Nesta, são informados 13 novos casos autóctones, enquanto na semana anterior foram 22. Neste ano, foram registrados quatro óbitos devido à doença. Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até 2 de julho.

Em relação à chikungunya, foram notificadas seis suspeitas, das quais cinco foram descartadas. Um caso importado foi confirmado. De zika, foram três notificações de suspeita, todas descartadas em exames laboratoriais.

Embora haja confirmação de casos em toda a cidade, nove bairros registram maior incidência da doença no decorrer do ano: Jardim Carvalho, seguido por Bom Jesus, Partenon e Vila Nova e, na ordem de incidência de casos, Ipanema, Vila São José, Vila Jardim, Morro Santana e Rubem Berta.

Além da confirmação dos casos, o Boletim da Semana Epidemiológica 25 traz dados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti, resultantes do monitoramento feito pela prefeitura. Nesta semana, dos 45 bairros monitorados com armadilhas, 44 têm infestação classificada como baixa e um, moderada.

A baixa da temperatura registrada no outono e início do inverno contribui com a diminuição sustentada da infestação vetorial na cidade e com a queda no número de casos novos no mesmo período.

Os dados estão sujeitos à revisão em virtude da permanente qualificação e podem ser conferidos no Painel de Casos de Dengue, Zika e Chikungunya, neste link.