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Ofensiva eleitoral de Bolsonaro tem liberação de emendas, 'convocação' de ministros e reunião com prefeitos, por Jussara Soares e Daniel Gullino;O Globo

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O presidente Jair Bolsonaro 29/06/2022 Cristiano Mariz/ Agência O GLOBO

 

 

Atrás nas pesquisas de intenção de voto e pressionado pela votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Eleitoral e pela possibilidade de abertura da CPI para investigar o Ministério da Educação (MEC), o presidente Jair Bolsonaro abriu novas frentes de ofensivas eleitorais. Em reunião terça-feira no Palácio do Planalto, Bolsonaro pediu a seus ministros engajamento para divulgar ações do governo que o ajudem na campanha pela reeleição. À tarde, Bolsonaro recebeu cerca de 200 prefeitos no Palácio da Alvorada.

Também ontem, foi publicada a indicação, pelo Congresso, de R$ 6,1 bilhões em emendas do chamado orçamento secreto nas últimas duas semanas. O valor é praticamente o dobro do que já tinha sido indicado desde o início de maio.

Nessas duas semanas, o governo logrou uma tramitação rápida da PEC Eleitoral e convencer a maioria dos líderes do Senado de que a CPI não deve funcionar durante o período eleitoral . Segundo fontes que participaram das negociações, o Executivo tentou segurar essa última leva de indicação para depois das eleições. Deputados e senadores, porém, insistiram pelo envio das indicações ao governo agora porque, em ano eleitoral, mesmo quando os valores ainda não foram pagos, os empenhos (autorizações de pagamento) do governo federal ou mesmo os pedidos do relator podem ser usados como moeda de troca por apoio de prefeitos.

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