Na contramão de outras regiões produtoras de leite no Brasil, o Rio Grande do Sul deve retomar o patamar de estabilidade na captação do produto entre agosto e setembro deste ano. Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, o déficit entre consumo e captação, observado até agora, deve acabar em agosto. “Com as pastagens de azevém e aveia, a tendência é de que o inverno seja um período de aumento de produção”, explica o coordenador. “O cenário se desenha para que em agosto comece a haver equilíbrio entre a captação e a venda e para que a partir de setembro tenha mais captação do que venda”.
De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, em junho foram produzidos, por dia, 600 mil litros a mais do que em maio e a tendência é de que em julho sejam produzidos 1 milhão de litros a mais do que em junho por dia. Segundo ele, o inverno representa vantagem para o sul do Brasil, região que está em período de safra nesses meses, enquanto o resto do país está em entressafra. Então “a tendência de captação é melhorar, desde que não tenhamos nenhuma mudança climática que afete as pastagens de inverno, principalmente a falta de chuvas ou falta da luz solar”, avalia Palharini.
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