Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Caixa engavetou denúncia de assédio contra Pedro Guimarães, por Fabio Leite/Metrópoles

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Episódio ocorreu em 2020. Por duas vezes, setor responsável por analisar queixas de funcionários optou por não adotar qualquer providência. Andre Borges/Esp. Metrópoles

 

 

O medo dos funcionários da Caixa de denunciar internamente os casos de assédio envolvendo Pedro Guimarães, agora ex-presidente do banco, estava relacionado não apenas ao temor de retaliação, mas também à desconfiança nos setores responsáveis por receber as queixas.

Ao menos um dos episódios de assédio moral relatados pela coluna na semana passada foi motivo de uma denúncia formal feita por uma funcionária que testemunhou as ameaças e o constrangimento promovidos por Guimarães durante uma live feita pelo banco para explicar o pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia.

Revoltado com problemas ocorridos na transmissão, ele estrilou com os funcionários e ameaçou demitir todos da equipe envolvida. O episódio ocorreu no fim de maio de 2020.

Depois do episódio, uma funcionária ficou indignada com a postura do então presidente da Caixa e decidiu formalizar uma reclamação contra ele por violação às regras internas, segundo as quais “é vedado ao agente público praticar qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça”.

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