Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Menine, meninx ou menin@: os países onde linguagem neutra enfrenta resistência; BBC

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Desenho de um homem, uma mulher e uma pessoa não-binária CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

Nem chiques, chicx ou chic@s. Essas expressões que poderiam caracterizar gênero neutro para chico ou chica (garoto ou garota, em espanhol) foram proibidas nas escolas de Buenos Aires, capital da Argentina. Os professores não poderão mais usar essas formas, cada vez mais populares, para se comunicar com os alunos.

Nos últimos anos, esse tema tem sido debatido em diversos países. O espanhol não é o único idioma que diferencia claramente masculino e feminino e que viu o surgimento de novas (e controversas) expressões neutras que buscam torná-lo mais inclusivo.

O uso dessa linguagem também é alvo de muitas polêmicas no português. No Brasil, há diversas tentativas de coibir o uso dessas expressões, e o assunto foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Outro país que também enfrenta debates sobre o tema é a França.

Os brasileiros não-binários que lutam pelo reconhecimento do gênero neutro: ‘Não me considero homem, nem mulher’
A capital argentina está atualmente em evidência sobre essa discussão porque o governo local emitiu, em junho, uma norma para impedir o uso da chamada “linguagem inclusiva” ou “neutra” na educação inicial, primária e secundária.

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