Partido que tem como principal nome Carmen Flores, pré-candidata à deputada federal, o PRTB vive uma crise no Estado. Na última quarta-feira, o presidente estadual da sigla, Natalino Sarapio, renunciou ao cargo, alegando interferência da executiva nacional, que teria tirado a autonomia do diretório gaúcho, inviabilizando alianças com imposições que “minguaram o planejamento da estrutura” da legenda no RS. Sarapio havia optado pelo apoio a Roberto Argenta (PSC). Não recebendo aval da direção nacional, ele decidiu por deixar o posto de presidente estadual e coordenar a campanha de Argenta no norte do Estado.
Carmen, que em 2018, pelo PSL, fez mais de 1,5 milhão de votos para o Senado, mas em 2020, já no PSC, não chegou a mil para a vaga de vereadora em Porto Alegre, foi procurada pela direção nacional do PRTB, que fez o convite para que assumisse o partido no Estado. A empresária declinou, reforçando que não pretende ocupar esse tipo de liderança partidária depois do que ocorreu à frente do PSL. “Sofri demais com essa situação. Muitas calúnias e perdas financeiras. Vi meu nome em lamaçal de mentiras. Tive uma multa, que é muito diferente de um processo”, diz, referindo-se aos cerca de R$ 160 mil que foi acusada de desviar dos cofres da sigla, fato que a pré-candidata credita a um erro contábil. Ela garante que vem fazendo a quitação do valor.
Leia mais no Correio do Povo