Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Os sem-terra que romperam com MST e apoiam Bolsonaro; BBC

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À esq., o ex-membro do MST Elivaldo da Silva Costa participa de evento com Jair Bolsonaro e secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia CRÉDITO,INCRA/DIVULGAÇÃO

 

 

Fundado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 1997, o assentamento Oziel Alves, em Maragogi (AL), era considerado uma referência para a organização.

Batizado em homenagem a um jovem sem-terra morto no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, o assentamento se formou após dezenas de famílias ligadas ao MST ocuparem a fazenda Aquidabã e exigirem sua desapropriação.

Em 2011, um texto no site do MST definiu o assentamento como “um exemplo em Alagoas”. Passados 11 anos, no entanto, a direção do assentamento abandonou o MST e hoje se diz simpática ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

No início de julho, 87 famílias do Oziel Alves receberam títulos provisórios do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) numa cerimônia em que moradores de outros seis assentamentos de Maragogi também foram agraciados.

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