Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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IR sobre 1,5 salário mínimo: Lula e Ciro defendem reforma e Tebet não crê em correção da tabela, por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp/O Estado de São Paulo

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Com tabela do IR congelada, trabalhador que ganha R$ 1.941 passará a pagar imposto no ano que vem; a campanha de Jair Bolsonaro e o Ministério da Fazenda não se pronunciaram sobre o tema. Reformulação do Imposto de Renda voltará à pauta dos candidatos à Presidência da República neste ano Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

 

Tema de campanha em 2018, a reformulação do Imposto de Renda voltará à pauta dos candidatos neste ano. A proposta de revisão é defendida pelos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), que preveem correção da tabela e fixação de novas alíquotas.

O PT defende uma revisão da tabela do IR coordenada com uma mudança estrutural no modelo de tributação sobre consumo com o de renda e patrimônio. A proposta é ampliar a cobrança sobre a renda dos muitos ricos e reduzir a tributação que incide mais sobre os trabalhadores.

O PDT diz que Ciro Gomes fará uma completa revisão do IR, com a fixação de uma alíquota de 35%. Hoje, a alíquota mais alta da tabela é de 27,5%.

Já a campanha da candidata do MDB, senadora Simone Tebet (MS), não fala em mudança na tabela e diz que o reajuste do IR não corrigiria as distorções de quem paga pouco ou nada de imposto em aplicações financeiras. Para a equipe de Tebet, é preciso rever esses privilégios e com isso arrecadar dinheiro para uma política pública, focalizada em quem mais precisa, em quem não tem emprego e nem renda.

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