A aduana de Foz do Iguaçu (PR), na fronteira entre Brasil e Paraguai mais próxima do Rio Grande do Sul, tem se tornado um empecilho para a produção de carne de frango no Estado. A demora para a liberação de caminhões que transportam o milho necessário para suprir a produção de ração animal após a quebra da safra do grão com a estiagem do verão tem causado prejuízos para a avicultura gaúcha.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a demora nas fronteiras tem sido motivo de preocupação para o agronegócio nacional, principalmente no setor de proteína animal. O atraso de caminhões, represados em filas de espera na operação padrão de servidores da Receita Federal vem causando prejuízos e transtornos à avicultura e à suinocultura do Sul brasileiro.
“Essa situação tem atrasado o setor, causado aumento de custos que dificultam a produção e até encarecem o próprio produto, já que os custos de espera acabam sendo repassados ao preço final do produto”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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