Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Paciente de anestesista quer processar hospital por não ter interrompido estupro, por Júlia Barbon e Mariana Moreira/Folha de São Paulo

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra é preso e autuado em flagrante por estupro - Reprodução/TV Globo

 

 

Uma das pacientes que suspeitam ter sido vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra quer processar o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por não ter interrompido o ato.

A mulher de 30 anos foi a primeira a ser sedada pelo médico durante o parto na manhã do último domingo (10). Depois dela, ele participou de mais duas cesáreas, sendo a terceira filmada por profissionais que desconfiaram da atitude de Bezerra.

“Eu entendo a negligência do hospital, porque deixaram mais duas vítimas passarem pelo mesmo abuso só por causa de uma filmagem”, disse o advogado da paciente, Joabs Sobrinho, na delegacia nesta quinta (14).

“A própria voz da vítima já é válida em casos de estupro, imagina uma equipe médica dizendo que um outro médico está abusando de uma paciente”, argumenta ele, afirmando que eles tinham a responsabilidade de ter chamado seus superiores.

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