A inflação deve cair no segundo semestre de 2022 devido à aprovação do projeto de lei que instituiu um teto no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte público. É o que prevê o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega em entrevista à Jovem Pan. Hoje sócio da Consultoria Tendências, o economista estima que a baixa seja de 1,5% a 2% no aumento de preços que seria verificado sem a medida aprovada pelo Congresso Nacional.
No entanto, Nóbrega faz a ressalva: a lei viola o pacto federativo por mexer em um imposto de competência estadual e será questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) por governadores – enquanto não há uma decisão da Corte, o limite de 18% na alíquota segue em vigor.