Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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MP ajuíza ação de improbidade administrativa contra prefeito de Bagé e irmão; Jornal do Comércio

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O MP suspendeu os direitos políticos de Divaldo (e) e Luís Augusto Lara por até 12 anos REPRODUÇÃO INSTAGRAM/JC

 

 

O Ministério Público (MP) ajuizou nesta segunda-feira (18) uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, e seu irmão, Luís Augusto Lara, ambos do PTB, por irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral em 2018. Na ocasião, Luís Augusto Lara era deputado estadual e candidato à reeleição.

Na ação ajuizada, o Ministério Público busca a responsabilização, com base na Lei de Combate à Improbidade Administrativa, pela prática de atos que causaram danos ao erário, em razão do emprego de servidores municipais na prática de atos de campanha eleitoral para o deputado. Os funcionários públicos atuaram na campanha do então candidato a deputado inclusive durante o horário de expediente. Além disso, passaram a trabalhar na prefeitura de Bagé em turno único, como forma de viabilizar a participação efetiva dos servidores.

Durante a investigação, o MP apurou a ocorrência de simulação de férias e manipulação de folha de ponto de funcionários para que pudessem se dedicar à campanha do candidato a deputado estadual, além de coação de servidores para realização de doações em jantar arrecadatório (denominado “Jantar da Vitória”), tornando, ainda, disponíveis recursos financeiros para tanto, por meio da antecipação da primeira parcela do 13º salário ao funcionalismo municipal. A investigação revelou, ainda, a utilização de carro oficial do município em atos de propaganda eleitoral.

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