Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Torres: Revisão do plano diretor que prevê prédios mais altos na orla é criticada, por Patrícia Comunello/Jornal do Comércio

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Praia Grande, maior e que mais atrai turistas, poderá receber edifícios de até 15 metros de altura LUIZA PRADO/JC

 

 

A revisão do Plano Diretor de Torres, dona de um dos trechos da costa litorânea mais belos do Sul do Brasil, com suas formações gigantes das falésias à beira mar, na divisa com Santa Catarina, provoca questionamentos. Segmentos ligados a moradores e à área ambiental sobre os impactos das alterações nos limites das construções na orla, que vão ditar o ritmo de crescimento e ocupação da cidade, caso os novos parâmetros sejam aprovados.

Uma audiência pública marcada para esta terça-feira (26) vai colocar na mesa a proposta da prefeitura que prevê maior altura de prédios na Praia Grande. No fim da praia, na margem do rio Mampituba, ficam os molhes, plataforma de pedras que avança no Oceano Atlântico. O Projeto de Lei deve ser remetido à Câmara de Vereadores após a fase de discussão e coleta de contribuições.

“O principal objetivo da audiência é apresentar as propostas e os estudos. Não tem data para definições após audiência”, projeta a secretária de Meio Ambiente e Urbanismo da cidade, Fernanda Brocca, cuja pasta coordena a audiência.

Fernanda explica que a revisão prevê redução de altura de edifícios de nove para sete metros na Prainha. Na Praia Grande, a altura atual de nove metros seria ampliada para 15 metros ou de três pavimentos para cinco na chamada Zona 8. Na Praia da Cal, vizinha ao morro das Furnas, a altura se mantém em nove metros.

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