Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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PT isola Ciro Gomes no Ceará, mas “ajuda” candidato de Bolsonaro, por Raphael Veleda/Metrópoles

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O bolsonarista Capitão Wagner observa a briga entre os grupos do PT e de Ciro, que racharam após 16 anos de aliança bem-sucedida. Hugo Barreto/Metrópoles

 

 

A hostilidade do presidenciável Ciro Gomes (PDT) em relação ao PT e a seu candidato ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ultrapassou a retórica política e rende cada vez mais consequências práticas. Os dois partidos estão rompendo vitoriosa aliança de 16 anos no Ceará e devem seguir caminhos distintos na disputa pelo governo do estado.

Esse racha beneficia o candidato aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL): o deputado federal Capitão Wagner (União Brasil).

Com o objetivo de não magoar eleitores ciristas, que podem fazer a diferença na eleição presidencial, principalmente num eventual 2º turno, Lula e os dirigentes do PT evitam ao máximo reagir aos cada vez mais constantes e intensos ataques de Ciro, mas agiram para isolar o pedetista em seu próprio ninho eleitoral, ainda que isso rache a esquerda cearense e torne mais suave o caminho eleitoral da direita.

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