Quando desembarcou no Brasil com a família, Sahar* trazia consigo apenas uma mala com uma ou duas trocas de roupa. A juíza saiu do Afeganistão às pressas no segundo semestre do ano passado fugindo do Talebã e teve que deixar tudo para trás.
Assim como muitas outras mulheres que ocupavam cargos no Judiciário afegão antes da tomada do poder pelo grupo fundamentalista em agosto de 2021, ela temia que seu trabalho pudesse representar uma ameaça à sua vida e de sua família.
“Tive que deixar tudo que construí no Afeganistão para trás: minha casa, meus bens e parte da minha família”, relatou a juíza em entrevista à BBC News Brasil.
“Eu tinha uma vida completa e perdi tudo.”
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