Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Denúncias de deriva de agrotóxicos hormonais reduzem em 32% no RS, por Camila Pessôa/Correio do Povo

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Relatório divulgado nesta sexta-feira registra 98 denúncias entre agosto e setembro de 2021. Parreirais são os mais afetados pela deriva no Estado | Foto: João Alberto Minuzzi / Divulgação / CP

 

 

O número de denúncias de depósito em áreas vizinhas (deriva) do agrotóxico 2,4D e outros hormonais baixou de 144 entre agosto e dezembro de 2020 para 98 no mesmo período de 2021, o que representa uma redução de 32%, como apontado pelo Relatório de ocorrências de derivas de herbicidas hormonais no Rio Grande do Sul, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) nesta sexta-feira.

De acordo com o chefe de Defesa Sanitária Vegetal da SEAPDR, Ricardo Felicetti, as ocorrências estavam crescendo e tiveram uma redução na última safra. “Isso foi decorrente de esforços que foram feitos tanto na instrução, exigências e ações fiscais” explica. “Mas, não há o que comemorar, temos todo um trabalho por fazer porque tem produtores que estão com prejuízo individualmente, mas há uma linha de melhora”, completa.

Esse tipo de agrotóxico causa prejuízos a culturas como a da uva, maçã, noz pecã e oliva, que são suscetíveis à sua ação hormonal. Por isso, a SEAPDR busca combater a deriva com trabalho em duas frentes: a legislativa, para instrução dos aplicadores, porque a situação decorre da aplicação incorreta; e ações fiscais. Estas apontaram que Jaguari é o município com mais propriedades afetadas, com o total de 25 contra sete em Dom Pedrito e Santana do Livramento, municípios na segunda posição.

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