Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Cautela na compra de insumos para o verão, por Patrícia Feiten/Correio do Povo

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Com taxas de juros mais altas no Plano Safra 2022/2023 e ainda contabilizando os prejuízos trazidos pela estiagem no último ciclo, produtores de soja aguardam melhora no preço do grão para adquirir fertilizantes. Projeção da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-RS) indica produção de 21 milhões de toneladas da oleaginosa no Estado na safra 2022/2023, com expectativa de ampliação da área de 6,3 milhões de hectares plantada no ano passado | Foto: ALF Ribeiro / AE

 

 

Com o plantio dos cereais de inverno se aproximando do final no Estado e a perspectiva de liberação de recursos do Plano Safra 2022/2023 para financiar as próximas lavouras, os agricultores gaúchos começam os preparativos para a nova safra de verão. Os planos de compras de insumos do setor, que ainda se recupera dos prejuízos causados pela estiagem às culturas de soja e milho no início deste ano, ocorrem em um cenário de incertezas. O aumento dos custos de produção e os impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia no mercado global de produtos agrícolas são as principais preocupações, de acordo com lideranças do setor.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul (Aprosoja-RS), Décio Teixeira, os agricultores que estão encaminhando propostas de financiamento nos bancos encontram uma situação mais complicada que no mesmo período de 2021. As dificuldades se referem aos custos do crédito – no novo Plano Safra, houve aumento de taxas em todas as linhas de custeio e investimento com juros equalizados em relação ao programa anterior – e do seguro agrícola. “É um plantio muito delicado que vamos fazer”, avalia Teixeira.

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