Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Julgamento do STF decidirá sobre Lei de Improbidade e pode afetar eleições, por Luana Patriolino/Correio Braziliense

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Políticos condenados por malversação de recursos e corrupção aguardam, tensos, sessão da Corte desta quarta-feira. É quando será analisada a retroatividade de alterações feitas em lei que, por enquanto, os impede de retornar à vida pública. Fux colocou em pauta a retroatividade da lei a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira, depois do encontro entre eles no começo de julho - (crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

 

 

Um dos julgamentos mais aguardados para o segundo semestre do ano — as três ações que questionam, no Supremo Tribunal Federal (STF), mudanças na Lei de Improbidade Administrativa — pode devolver a elegibilidade para políticos que já sofreram condenações pela Justiça e estão proibidos de disputar eleições. A discussão sobre o tema, cuja relatoria é do ministro Alexandre de Moraes, está prevista para a próxima quarta-feira e mantém presa a respiração de muitos personagens que pretendem retornar à vida pública a partir de outubro.

As ações questionam se as alterações inseridas pela Lei 14.230/2021 podem ser aplicadas retroativamente. O que for decidido pelos magistrados terá repercussão geral, ou seja, valerá para todos os processos em tramitação relacionados ao tema no país.

O texto sancionado estabeleceu que, para a condenação de agentes públicos, será exigida a comprovação de dolo — a intenção de cometer o crime. O entendimento dos ministros pode beneficiar políticos às vésperas das eleições, como o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que pretende disputar uma cadeira de deputado federal. Outro que estaria liberado para ter o nome incluído nas urnas eletrônicas é o do ex-governador do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Anthony Garotinho.

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