Porto Alegre, quinta, 09 de maio de 2024
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Após enterro da Lava Jato, alas do STF voltam a medir forças em julgamento sobre improbidade, por Rafael Moraes Moura/O Globo

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Entendimento do tribunal pode beneficiar Arthur Lira, Ricardo Barros, Garotinho, César Maia e Arruda. Os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes Divulgação

 

 

O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai decidir se a nova lei de improbidade administrativa pode valer também para políticos condenados antes mesmo de ela existir vai testar não só as relações do tribunal com a classe política e sua capacidade de enfrentar desvios cometidos por agentes públicos.

A discussão, que começa nesta quarta-feira (2) e deve se arrastar por vários dias, também vai medir como ficou a nova correlação de forças no tribunal depois do “enterro” da Lava Jato e das duas indicações feitas por Jair Bolsonaro para a corte.

Será a primeira decisão importante do tribunal a opor as chamadas ala punitivista (mais linha dura no combate à corrupção) e a garantista (mais inclinada a ficar do lado do direito de réus).

O julgamento é acompanhado com apreensão pela classe política. Hoje, mais de mil processos em todo o país aguardam a decisão do STF para ter algum desfecho.

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