O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai decidir se a nova lei de improbidade administrativa pode valer também para políticos condenados antes mesmo de ela existir vai testar não só as relações do tribunal com a classe política e sua capacidade de enfrentar desvios cometidos por agentes públicos.
A discussão, que começa nesta quarta-feira (2) e deve se arrastar por vários dias, também vai medir como ficou a nova correlação de forças no tribunal depois do “enterro” da Lava Jato e das duas indicações feitas por Jair Bolsonaro para a corte.
Será a primeira decisão importante do tribunal a opor as chamadas ala punitivista (mais linha dura no combate à corrupção) e a garantista (mais inclinada a ficar do lado do direito de réus).
O julgamento é acompanhado com apreensão pela classe política. Hoje, mais de mil processos em todo o país aguardam a decisão do STF para ter algum desfecho.
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