Porto Alegre, sexta, 19 de abril de 2024
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Proteção resguarda perdas em cultivos delicados, por Angélica Silveira e Thaíse Teixeira/Correio do Povo

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Produção de hortaliças, pequenas verduras e frutas beneficia-se do investimento em estruturas como estufas e sombrites, que a tornam menos suscetível às variações climáticas características do Rio Grande do Sul | Foto: Oliver Hale / Unsplash

 

 

O investimento em cultivos protegidos para frutas delicadas como uvas e morangos, entre outras, assim como hortaliças de vários tipos, dia a dia, conquista adeptos no Rio Grande do Sul. A troca da produção tradicional pela protegida ocorre devido à redução nas perdas de folhas, frutos e verduras devido a intempéries climáticas. A principal vantagem da mudança está no melhor controle sobre a ação das baixas temperaturas, das chuvas, do vento, do calor ou até mesmo da escassez hídrica na produção.

O ambiente para esses cultivos, no entanto, é reconhecidamente desafiador. Mas, mesmo frente à necessidade de investir em conhecimento específico, estrutura física e operacional, a opção é crescente entre os agricultores familiares e produtores de pequeno porte. As estufas largam na frente pela preferência, ante as proteções para cultivos de uvas e pêssegos, por exemplo. Por ocuparem pouco espaço, podem ser construídas em pequenas áreas, além de servir como fonte de renda extra a quem já se dedica à agricultura. “Vemos um aspecto social importante, pois possibilitamos aumento no número de fruticultores e a diversificação da matriz produtiva. Dificilmente, nosso produtor é só de morango. Ele ten diversidade: tem leite e morango, tem fumo e morango”, detalha o agrônomo do Escritório Central da Emater, em Porto Alegre, Gervásio Paulus.

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