Porto Alegre, quarta, 24 de abril de 2024
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Importação de milho pela China acende alerta sobre inflação no Brasil, por Roberto Samora e Nayara Figueiredo/Folha de São Paulo

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Negociações do cereal podem aumentar custos para indústria local. Colheita de milho realizada na Fazenda Recanto, no município de Mateiros, região do Jalapão (TO) - Lalo de Almeida/Folhapress

 

 

Um possível início de importações de milho do Brasil pela China ainda em 2022 é tido como um novo fator de alta para os preços do cereal brasileiro no mercado interno, num momento em que a indústria nacional de carnes vinha finalmente vendo algum alívio em seus custos de insumos após um longo período de cotações sustentadas.

Os dois países têm avançado em um acordo para permitir o comércio do cereal. Embora a China seja a maior importadora de soja, carnes e açúcar do Brasil, hoje os embarques de milho aos chineses são inexistentes por questões fitossanitárias e de transgênicos. Mas o governo brasileiro espera viabilizar o começo dos embarques para este ano.

“É um fator de suporte, e suporte para prêmios (do milho brasileiro ante mercados futuros globais). Talvez não [seja suporte] para os mercados internacionais. O impacto da importação da China seria no preço interno com maiores custos para indústria local”, disse o analista de Grãos e Proteína Animal da hEDGEpoint Global Markets, Pedro Schicchi.

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