O ano é 1917. A cidade, Belo Horizonte. Nesse tempo e espaço, vidas se encontram e mudam seus destinos. Pelas mãos de um médico mineiro, em cirurgia pioneira, a jovem Emília, de 19 anos, torna-se David – rapaz que, com o nome alterado na carteira de identidade, se casaria mais tarde com uma antiga colega do colégio feminino em que estudara antes da operação.
O caso ficou conhecido popularmente como a primeira “mudança de sexo” realizada em Minas Gerais e, até a década de 1930, teve grande repercussão, pois outras intervenções do tipo seguiram sendo feitas na cidade. Histórias ligadas a temas atualíssimos da medicina e dos costumes, que a partir de hoje o Estado de Minas reconta, resgatando episódios marcantes da capital inaugurada havia apenas duas décadas e que ainda dispunha de poucos avanços na área médica.
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