Após ter sido sancionada a lei que determinou o piso salarial de enfermagem no Brasil, registros de demissões em massa têm surgido. Um dos casos ocorreu no Rio Grande do Sul, no Lar São Vicente de Paula, em Novo Hamburgo, onde toda a equipe de enfermagem será desligada. A coordenadora do local, que opera há 30 anos na cidade, diz que instituições de todo País têm procurado o empreendimento para coletar informações para fazer o mesmo.
“Pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro ligam todos os dias para cá. Há grupos que estão entrando com ação para revogar a lei, mas o máximo que pode acontecer é que se decida que o pagamento do piso ocorra somente em janeiro. Isso não é solução, é empurrar com a barriga”, avalia Kamile Sauthier, que também é assistente social. Segundo ela, o sentimento foi de luto em ter que demitir 11 técnicos de enfermagem e dois enfermeiros.
O problema é que o Lar São Vicente é uma instituição filantrópica que vive do pagamento de R$ 1,2 mil de cada um dos 43 idosos e de doações. Kamile destaca, no entanto, que um morador custa em torno de R$ 3,5 mil para permanecer no residencial, o que inviabilizaria o pagamento da equipe.
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