Porto Alegre, sexta, 19 de abril de 2024
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Expectativa é que demolição do Esqueletão de Porto Alegre seja por partes, diz secretário, por Lucas Eliel/Correio do Povo

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Prefeitura da Capital aguarda decisão judicial para saber se pode ou não colocar abaixo o edifício. Esqueletão de Porto Alegre destoa de outros prédios da região central da Capital | Foto: Alina Souza / CP Memória

 

 

Na semana passada, a prefeitura da Capital pediu à Justiça permissão para demolir o edifício Galeria XV de Novembro, mais conhecido como Esqueletão de Porto Alegre. Iniciado na década de 1950, o prédio nunca teve as obras concluídas no Centro da cidade. O secretário de Obras e Infraestrutura de Porto Alegre, André Flores, afirmou que, caso a administração municipal tenha a permissão para colocar abaixo a estrutura, o processo deve ocorrer por partes, por questões de segurança. “Ali no Esqueletão de Porto Alegre temos a dificuldade de a Galeria do Rosário ser do lado, ter um prédio na outra borda e uma pequena galeria embaixo”, destaca.

Para Flores, é necessária uma avaliação técnica de como seria a demolição, mas seria muito improvável uma implosão como ocorreu na antiga sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no ano passado. “O antigo prédio da Secretaria de Segurança Pública não tinha um ‘vizinho contínuo’, nem um prédio encostado e nem um prédio embaixo”, enfatiza.

Na avaliação do chefe da Secretaria de Obras e Infraestrutura, uma demolição por partes também não impossibilitaria o fluxo das atividades dos comércios próximos do Esqueletão. “Ali é uma região econômica importante. É diferente do antigo prédio da Secretaria de Segurança Pública, onde num sábado de manhã foi trancada a avenida Castello Branco por 1h30min, o edifício foi implodido e estava feito o serviço”, salienta.

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