Em 2008, a economia da China, então em rápida expansão, e um gigantesco pacote de estímulo lançado por Pequim ajudaram os países ocidentais a se recuperarem da crise financeira global.
Neste momento em que a inflação alta, exacerbada pela guerra na Ucrânia, detém o crescimento das grandes economias globais, diversos economistas têm esperanças de que a potência asiática virá novamente em socorro do mundo.
Só que não é 2008: os apuros econômicos chineses são profundos, o governo praticamente desistiu de sua meta anual de 5,5% de crescimento do PIB. Em julho, o primeiro-ministro Li Keqiang advertiu que há pouco apetite para medidas expansionistas.
Os negócios e o consumo na segunda maior economia foram sufocados pela política nacional de zero covid, resultando em meses de confinamento em dezenas de cidades e forçando numerosas firmas a fecharem. Agora os líderes chineses relutam em reverter as decisões draconianas, temendo desencadear uma crise maior.
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