O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (22/8), que a Polícia Federal identifique os membros de um grupo do Telegram chamado “Caçadores de Ratos do STF”. A corporação tem até 15 dias para apresentar um relatório à Corte com os nomes dos responsáveis. Entre os participantes do grupo estava Ivan Rejane Fonte Boa Pinto — preso em julho, em Belo Horizonte (MG), por ameaçar os magistrados do STF.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo tinha 159 participantes. A Polícia também deverá analisar o teor das mensagens trocadas na plataforma. O material foi descoberto após a PF apreender o celular e o computador de Ivan Rejane.
A investigação apontou que ele participava de grupos e listas de transmissão nas quais interagia com outros apoiadores, tendo a “intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminosos a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico”.
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